Estamos todos doentes e a medicamo-nos com a própria destruição. Estamos doentes e não queremos ver que aquilo que mais nos mata, é o que pensamos ser o que nos mantém vivos. Vivemos doentes e amarrados a uma falsa saúde que nos remete a uma constante epifania. Não nos apercebemos do oásis ao qual estamos confinados, da rotina que nos cerceou. Estamos doentes de mudança, doentes de um sistema que nos manteve sempre cercados por muros altos, impedindo-nos ver para além deles. Nunca ousamos questionar. Aceitamos. Vivêmo-lo. Não somos vítimas, somos cúmplices.
"Madness is somewhere between chaos and having a dream"