Estamos todos doentes e a medicamo-nos com a própria destruição. Estamos doentes e não queremos ver que aquilo que mais nos mata, é o que pensamos ser o que nos mantém vivos. Vivemos doentes e amarrados a uma falsa saúde que nos remete a uma constante epifania. Não nos apercebemos do oásis ao qual estamos confinados, da rotina que nos cerceou. Estamos doentes de mudança, doentes de um sistema que nos manteve sempre cercados por muros altos, impedindo-nos ver para além deles. Nunca ousamos questionar. Aceitamos. Vivêmo-lo. Não somos vítimas, somos cúmplices.
A mim não me interessa ser famosa, não me interessa ser reconhecida, nem saber que sabem o meu nome. Não é isso que me alimenta o ego, não tenho necessidade de ser adorada, nem idolatrada, ou whatever. Interessa que aqueles que eu gosto, gostem de mim e confiem em mim, pois isso sim, me trás felicidade. Julgar sem conhecer é fácil e está à mão de todos, mas se não conheces e falas, concerteza não tens o privilégio de conhecer. Os meus amigos conto-os pelos dedos, e esses, guardo-os a todos no coração. Para o resto do mundo sorrio, mesmo que de volta receba um pontapé. E é isso.
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