Não sei onde está a complicação, serei eu, será o meu coração, ou talvez seja apenas puro desaforo da minha cabeça. Gostava de me entender, mas infelizmente nunca fui boa em charadas e quebra-cabeças. Vôo por aí à procura de um porto seguro, porque de tanto me tentar encontrar, acabo por me perder. O tudo não me chega e o pouco é muito. Nesta imensidão de paradoxos, nem sei como ainda me mantenho lúcida. Dizem que quem espera sempre alcança, e eu lá vou acreditando nisso, também porque nesta altura do campeonato, as hipóteses de escolha já escasseiam, e a paciência sempre andou de mãos dadas comigo. E mesmo que tentar de novo seja sinónimo de sofrer de novo, eu não me importo, porque é assim a vida, cair sete vezes e levantar oito.
A mim não me interessa ser famosa, não me interessa ser reconhecida, nem saber que sabem o meu nome. Não é isso que me alimenta o ego, não tenho necessidade de ser adorada, nem idolatrada, ou whatever. Interessa que aqueles que eu gosto, gostem de mim e confiem em mim, pois isso sim, me trás felicidade. Julgar sem conhecer é fácil e está à mão de todos, mas se não conheces e falas, concerteza não tens o privilégio de conhecer. Os meus amigos conto-os pelos dedos, e esses, guardo-os a todos no coração. Para o resto do mundo sorrio, mesmo que de volta receba um pontapé. E é isso.
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