Se não escrevesse enlouquecia, certamente. Embora nem escreva tanto como queria, umas vezes aqui, outras vezes em folhas soltas que se perdem com o tempo. O que importa é que se escreva. Importa deixar as palavras fluirem, abrir o coração, ir ao fundo do nosso ser e escrever, mesmo que nada faça sentido, e que tudo não passem de divagações sem nexo. Escrever é, sem dúvida, uma porta para o nosso mais profundo "eu". Escrevo aquilo que não digo cara-a-cara, escrevo o que quero desabafar para o nada, mas que tenho de o fazer de alguma forma e assim surgem as palavras, as frases, os textos...E como é bom deitar cá para fora aquilo que nos forra a alma, sentirmo-nos subitamente mais livres e aliviados, numa agradável sensação de liberdade, por simplesmente, ter escrito.
O altruísmo é uma coisa lixada, faz-nos querer tanto o bem dos outros que acabamos por nos esquecer de fazer o bem a nós próprios. Magoamo-nos inconscientemente, sempre sem esperar qualquer tipo de recompensa, mas no fim, afundamo-nos na nossa mágoa, fechada entre quatro paredes que parecem não querer ceder. Os acontecimentos sucedem-se e por conseguinte acumulam-se, numa grande bola de neve que tão saturada não pode mais caber em alguém. Podes ajudar todo o mundo mas será que todo o mundo te vai ajudar? E mais uma vez vem a pergunta que é completamente estúpida, de tão ingénua.
não sei como é que foi isto, mas acabaste de escrever tudo o que sinto!
ResponderEliminaramo-te. e está lindo!
parece que sentimos as três o mesmo.
ResponderEliminarescreveste exactamente tudo aquilo que sinto, é como se estivesses aqui a ver. amo-te.
Bem observado, ajudamos e ás vezes não recebemos nada em troca. Pois eu apercebi-me disso agora quando li isto. :)
ResponderEliminarAjudei e o que recebo em troca? Nada... Quer dizer, recebo hipocrisia. :X