Com o passar do tempo começamos a olhar para tudo com olhos diferentes, dizemos até que se começa a "ver" realmente, tudo preto no branco, e não a vermos eufemismos da realidade, que outrora nos protegiam da realidade dura. Mas hoje esse despertar de realidades acontece muito mais cedo, por influência das inúmeras fontes de informação (às quais poderia empregar variados nomes), vivemos constantemente a ser bombardeados por calamidades que vão acontecendo, por situações que nos chocam e nos fazem pensar, nem que seja por breves instantes. É difícil, para não dizer impossível, vermos as coisas desfocadas e, metaforicamente falando, numa tonalidade cor-de-rosa que muitas vezes associamos à ingenuidade característica da infância. Mas ja a infância hoje se está a deteriorar, com crianças a agirem (às vezes) pior que adultos raivosos, outros a pegar em armas, sem bem saberem para que serve, adolescentes que provocam massacres em grande escala, revoltados com sabe-se lá o que. Mas a culpa morre sempre solteira. Que futuro? E não é o tempo que nos vai fazer mudar. Somos nós que mudamos com o tempo.
A mim não me interessa ser famosa, não me interessa ser reconhecida, nem saber que sabem o meu nome. Não é isso que me alimenta o ego, não tenho necessidade de ser adorada, nem idolatrada, ou whatever. Interessa que aqueles que eu gosto, gostem de mim e confiem em mim, pois isso sim, me trás felicidade. Julgar sem conhecer é fácil e está à mão de todos, mas se não conheces e falas, concerteza não tens o privilégio de conhecer. Os meus amigos conto-os pelos dedos, e esses, guardo-os a todos no coração. Para o resto do mundo sorrio, mesmo que de volta receba um pontapé. E é isso.
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