Há muito tempo que não a faziam apaixonar. Ou talvez o problema fosse todo dela. Demorava cada vez mais a apaixonar-se. Mas isso não era mau, isso não a afligia. Não procurava o amor, o que tivesse de ser, seria. Ás vezes isso é bom. Não forçar, não procurar, insinuar-se e a seguir, desaparecer. Mas ainda assim, continuava sozinha. Sabem o que é, ter alguém também sabe bem.
A mim não me interessa ser famosa, não me interessa ser reconhecida, nem saber que sabem o meu nome. Não é isso que me alimenta o ego, não tenho necessidade de ser adorada, nem idolatrada, ou whatever. Interessa que aqueles que eu gosto, gostem de mim e confiem em mim, pois isso sim, me trás felicidade. Julgar sem conhecer é fácil e está à mão de todos, mas se não conheces e falas, concerteza não tens o privilégio de conhecer. Os meus amigos conto-os pelos dedos, e esses, guardo-os a todos no coração. Para o resto do mundo sorrio, mesmo que de volta receba um pontapé. E é isso.
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