E mais um dia vazio tinha passado. Tomou um banho de água a escaldar e vestiu o pijama ainda amarrotado da noite anterior. Depressa se enfiou na cama, coberta por todos os cobertores que conseguiu arranjar e encolhida sobre si mesma. Agarrou com força a almofada fria que a acompanhava todas as noites. Fechou os olhos. Ali estava segura. Podia agora dormir e desta vez não ia sequer agendar a hora do despertador para o dia seguinte. Iria dormir, sem horários, sem compromissos, apenas dormir até à exaustão. Ao menos assim estava bem.
A mim não me interessa ser famosa, não me interessa ser reconhecida, nem saber que sabem o meu nome. Não é isso que me alimenta o ego, não tenho necessidade de ser adorada, nem idolatrada, ou whatever. Interessa que aqueles que eu gosto, gostem de mim e confiem em mim, pois isso sim, me trás felicidade. Julgar sem conhecer é fácil e está à mão de todos, mas se não conheces e falas, concerteza não tens o privilégio de conhecer. Os meus amigos conto-os pelos dedos, e esses, guardo-os a todos no coração. Para o resto do mundo sorrio, mesmo que de volta receba um pontapé. E é isso.
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