E ali ficámos os dois, lado a lado, ambos fechados nos nossos pensamentos. Eu a pensar em ti, como se estivesses do outro lado do globo. E tu a pensar..bem, isso não sei. Secalhar eu não te entendo, nem tu mesmo. Secalhar tu também não me entendes, é difícil, eu sei. Falo pouco, por medo. O passado também me persegue e o medo acaba por me consumir, por vezes. Chego a ter medo de perder algo que nem sequer me pertence. O medo do desconhecido é enorme, talvez por isso tenha receio sempre que olho para ti. Sei da história, sei do passado, e chegam a faltar-me as forças para te fazer confiar em mim. Pior, falta-me a coragem para não te largar mais.
A mim não me interessa ser famosa, não me interessa ser reconhecida, nem saber que sabem o meu nome. Não é isso que me alimenta o ego, não tenho necessidade de ser adorada, nem idolatrada, ou whatever. Interessa que aqueles que eu gosto, gostem de mim e confiem em mim, pois isso sim, me trás felicidade. Julgar sem conhecer é fácil e está à mão de todos, mas se não conheces e falas, concerteza não tens o privilégio de conhecer. Os meus amigos conto-os pelos dedos, e esses, guardo-os a todos no coração. Para o resto do mundo sorrio, mesmo que de volta receba um pontapé. E é isso.
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