Há muito que ela tinha deixado de acreditar. Tinha-se entregado, rendida ao facto de que nada podia fazer mais para que desse certo. Parte de si tinha morrido naquele momento. A esperança, que mantém vivo o ser-humano, abandonara-a. E ela nada fizera para o evitar. Viu o seu oxigênio fugir-lhe por entre as mãos, evaporar-se em cada poro do seu corpo, enquanto ela assistia, apática e inerte. Metade de si flamejava em sentimentos de culpa. A outra metade estava demasiado destruída para agir racionalmente. Enquanto isso, a sua essência já ia longe no horizonte, desvanecendo-se a cada minuto que passava.
A mim não me interessa ser famosa, não me interessa ser reconhecida, nem saber que sabem o meu nome. Não é isso que me alimenta o ego, não tenho necessidade de ser adorada, nem idolatrada, ou whatever. Interessa que aqueles que eu gosto, gostem de mim e confiem em mim, pois isso sim, me trás felicidade. Julgar sem conhecer é fácil e está à mão de todos, mas se não conheces e falas, concerteza não tens o privilégio de conhecer. Os meus amigos conto-os pelos dedos, e esses, guardo-os a todos no coração. Para o resto do mundo sorrio, mesmo que de volta receba um pontapé. E é isso.
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