Às vezes acho que ando sempre a bater na mesma tecla, mas só até que não desabafe e diga tudo o que tenho a dizer. Nem que seja numa medíocre pagina de internet, que mal alguém lê, mas aqui ando a descarregar um pouco das minhas frustrações para o mundo. Mal ou bem. É que ultimamente ando a bater com a cabeça na parede, mais vezes do que devia, dei numa de seguir uma cena de um filme "se tens que bater com os cornos na parede, ao menos que seja a toda a velocidade". Há o choque inicial, mas passa logo. Realmente aconselho, é bem melhor que ir batendo devagarinho, e prolongar a dor. Bates com força, esfregas a cabeça, e continuas. Mas uma coisa aprendes: não bato mais naquela parede. Não quer dizer que não vás, depois, bater noutras. Isso aí já fica por tua conta e risco. Ás vezes pensas que é esponja, mas no fim apercebeste que é betão. Ou melhor, finges acreditar que é esponja só para te desculpares do erro que já sabes que vais cometer. Depois ris-te, e vês que a tua intuição estava certa, mas tu, que de factos és feita, tinhas de ir cair no precipício, para teres a certeza que ele estava mesmo lá.
A mim não me interessa ser famosa, não me interessa ser reconhecida, nem saber que sabem o meu nome. Não é isso que me alimenta o ego, não tenho necessidade de ser adorada, nem idolatrada, ou whatever. Interessa que aqueles que eu gosto, gostem de mim e confiem em mim, pois isso sim, me trás felicidade. Julgar sem conhecer é fácil e está à mão de todos, mas se não conheces e falas, concerteza não tens o privilégio de conhecer. Os meus amigos conto-os pelos dedos, e esses, guardo-os a todos no coração. Para o resto do mundo sorrio, mesmo que de volta receba um pontapé. E é isso.
Comentários
Enviar um comentário
As tuas palavras também contam