Ela amava-o. Ele amava-a. Os dois em silêncio. Ela sem saber do amor dele, e ele sem saber do dela, mas ambos sentiam o coração a saltar descompassadamente, de cada vez que estavam ao pé um do outro. Ninguém notava o brilho nos olhos, mas ela olhava-o e, quando já tinha virado a cara, pensando que era impossível ele gostar dela, era a vez dele olhar, um olhar envergonhado e o pensamento de que ela nunca ia olhar para ele da mesma forma. Eles amavam-se, mas não tinham coragem de dizer o que sentiam um ao outro. Por medo da rejeição, por medo de sofrerem. Eles perderam, assim, a oportunidade de serem felizes. Eles amaram-se.
A mim não me interessa ser famosa, não me interessa ser reconhecida, nem saber que sabem o meu nome. Não é isso que me alimenta o ego, não tenho necessidade de ser adorada, nem idolatrada, ou whatever. Interessa que aqueles que eu gosto, gostem de mim e confiem em mim, pois isso sim, me trás felicidade. Julgar sem conhecer é fácil e está à mão de todos, mas se não conheces e falas, concerteza não tens o privilégio de conhecer. Os meus amigos conto-os pelos dedos, e esses, guardo-os a todos no coração. Para o resto do mundo sorrio, mesmo que de volta receba um pontapé. E é isso.
Adoro :)
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