"Não te esqueças de mim" - disse, com um sorriso nos lábios. Não sabia quando seria o re-encontro, mas lá no fundo, ela sabia que podia ser a última vez. Não queria aproximar-se desse pensamento, que tanto a atemorizava, mas sendo uma rapariga com os pés assentes no chão, não podia deixar de ter essa ideia constantemente a passear pela sua mente. Sem se aperceber, e sem querer dar a mão à palmatória, ele tinha-a desarmado. Estava na sua mão, sem que ela o pudesse evitar. Foi acontecendo. E ela deixava - que remédio - assistindo a tudo do lado de fora. Dizem que o amor é permitir que a outra pessoa nos possa destruir por completo, mas confiar que isso não vai acontecer. O problema é que também nos deixa completamente vulneráveis. A nossa armadura cai e ficamos na mão de quem nos tem. Isso aconteceu, mas tu não estavas nem aí porque sempre foste de teimas. E se der para o torto? "Não faz mal, eu resolvo sozinha". E assim foi.
A mim não me interessa ser famosa, não me interessa ser reconhecida, nem saber que sabem o meu nome. Não é isso que me alimenta o ego, não tenho necessidade de ser adorada, nem idolatrada, ou whatever. Interessa que aqueles que eu gosto, gostem de mim e confiem em mim, pois isso sim, me trás felicidade. Julgar sem conhecer é fácil e está à mão de todos, mas se não conheces e falas, concerteza não tens o privilégio de conhecer. Os meus amigos conto-os pelos dedos, e esses, guardo-os a todos no coração. Para o resto do mundo sorrio, mesmo que de volta receba um pontapé. E é isso.
Amei :))
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